sábado, 3 de setembro de 2011

Das pernas das moças


Amor, não me venha com sermão e não me olhe desse jeito.


Você estaria lutando contra o instinto de um homem e certamente não ganhará, não é intencional e nem racional. Nem culpa minha é!


Elas passam querendo ser vistas e eu às vejo e nada mais, não importa aonde e nem com quem.
Não que eu já tenha me apaixonado por alguma delas uma vez se quer, bem longe disso, é quase a mesma admiração na qual vejo  um carro recém lançado passando por alguma rua.


E te digo mais:


Se me deixasse levar por qualquer admiraçãozinha talvez tivesse te largado não por alguma mulherzinha de trapos curtos que passa, talvez tivesse te largado por uma música, um quadro, uma escultura ou um livro de poemas! É bastante lógico não é?


Vamos por em igualdade: 


Ao passear você se depara com uma loja de jóias e vê um belo colar de ouro e pedras preciosas. Você a deseja loucamente e de maneira infundada, afinal é só um adorno para pescoços, e então você vê o custo a ser pago: É muito alto e que você teria que passar por muitos perrengues e perderia muita coisa importante. Sua vontade some (ou pelo menos se ameniza).


Está muito longe do que sinto por você porque vem do coração e da alma, daquelas pernas é só carne, vontade de um homem que ainda é muito macaco.


Minha pequena... Você ainda é muito nova para entender a diferença entre libido e amor?

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