sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Orgulho de te amar


Tenho orgulho de te amar, em poder ter do meu lado (mesmo que na distancia) uma mulher tão maravilhosa, extensa e intensa ao meu lado.

Não me envergonho em dizer aos 7 ventos que te amo, de estar comprometido e de usar aliança (ato inédito em minha vida até hoje!).

De dizer as mil facetas que possui a MINHA namorada.

E como não ficaria orgulhoso? Por dar vida a um amor tão belo e intrépido e ver renascer um romantismo há muito esquecido.

Orgulho das juras de amor, da confiança, das discussões e até dos medos.

Orgulho por estar tentando criar algo grande e sólido.

Orgulho por nós mesmo sendo incomuns tentando criar algo que todo mundo quer.

Orgulho por tentar ser feliz!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O que é essa solidão que se vive só?!?


Solidão de se estar sozinho, solidão em meio a uma multidão!!!

Várias denominações, muitos devaneios.....

Solidão seria estado de espírito ou seria o simples ato de se estar só?

Solidão que se vive sozinho , cada um tem sua solidão, seu momento, suas fraquezas diante da magnitude que é estar sozinho!!

Somos seres solitários independentes, que ao mesmo tempo clamamos o outro ser para podermos abstrair nossa felicidade ou infelicidade!!!

O que seria essa inconstância do bicho homem, hora só, hora acompanhado, mas sempre infeliz sempre em busca de mais, nunca satisfeito, sempre tentando se equivaler.

Solidão que se vive só, vivo só, nasci só, só morrerei, reviverei? Talvez sim, talvez não só a certeza da solidão e da finitude.

Solidão que assola e abate, solidão que ensina e diverge!?!!

O que foste solidão? O que queres? O que pensas, realmente existe?

Estar só é sentir-se só é viver em constante angústia para alguns, para outros paz de espírito.

Se solidão é só uma palavra com o mesmo sentido para todos, porque nós damos sentidos diferentes e sentimos diferente!??

Solidão se sente de doer não sente de palavra...

A solidão que se vive só me acompanha, mas se ela me acompanha não estou só!!!

Questionamentos assombram a mente dos seres absolutos que somos nós, seres confusos, egoístas, solitários, autoritários, passivos enfim somos tudo em só ser!! Que se iguala a nada...

Somos tanto e tão nada!!! Somos apenas solidão...



 Por Damares Thomaz Maris

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Meu cão


Dei um nome a meu sofrimento e o chamo “cão” – é tão fiel, tão importuno e imprudente, tão divertido, tão esperto como qualquer outro cão – e posso xingá-lo e descarregar nele meus humores: como fazem outros com seus cães, com seu criado e com sua mulher.

(Friedrich Nietzsche)

O Rei guerreiro

Houve em outras épocas atrás um homem que conquistou muitas coisas com a força de seus braços e com o fio da espada e com muita destreza de batalha. Ganhou fama e liderança a medida que ganhava batalhas e territorios até chegar a nobreza de se tornar rei.

O guerreiro tinha todas as qualidades de um rei numa época de guerra, porque tinha o conhecimento do sangue derramado e amor por sua terra, ousadia e inovação para governar mesmo com a pressão de uma possivel destruição.

O tempo de guerra durou por muitos anos até que houve um fim, e no fim o antigo bravo guerreiro agora mais conhecido como rei, depois de tantas batalhas conseguiu vencer a guerra. Tudo se estabilizou e com isso novos tempos vieram, de reconstrução e soberba, de aparencia e jogo politico. Não era mais de um lutador que se necessitava no comando, mas de um nobre. Ele já estava velho demais para se adptar as artimanhas e escapar das armadilhas que impunham a elite endinheirada que o cercava.

O trono pesou mais que sua velha armadura, e ele já estava cansado de combater inimigos invisives. Mas ainda tinha sede de batalha porque ter se tornado um bem guardado a sete chaves quem estava acostumado a estar na frente de batalhões o irritava.

Gostava da liberdade que tinha de conquistar novos amores ao contrario de agora que vivia ao lado de uma rainha de gelo unidos pelo interesse e de algumas concubinas interesseiras para saciar sua luxuria.

Observava no seu filho toda a força intrépida que ele quando novo também tinha e apesar da alegria de ver um novo lutador de braço forte nascer também o entristecia a longitude que o jovem príncipe ficaria dos campos de batalha. Que lhe daria um fardo maior que uma espada para batalhar, seria uma coroa muito espinhosa e que trazia o peso de milhares de vidas dependentes.

O rei se estendeu até os últimos dias com muita tristeza, tristeza tão grande que tomou o palácio com frieza e escuridão e saiu pelos portões. Tomou o reino com insegurança e desanimo. Ele chegou ao ponto de pensar que a peste negra que tomou a região tinha nascido de sua própria alma.

A instabilidade retornou depois de tantos abalos e novos reinos se estranhando, e nos seus últimos dias o rei, ou melhor, o guerreiro pode sorrir ao ver seu filho agora homem feito empunhar a espada e se preparar novamente para tempos de guerra.