segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Preludio da espécie

A “inaturalidade” que a humanidade rumou a ponto de se excluir como animal talvez tenha sido a perdição de nossa existência.

Desde séculos atrás migramos e nos adaptamos a diferentes meios ambientes, sempre superando dificuldades, plausível para qualquer tipo de ser, mas ao nos adaptarmos também destruímos. Ecossistema após ecossistema, cadeia após cadeia, nos tornamos predadores de predadores.

O “hilário” do nível evolutivo que chegamos e acho que até Darwin daria gargalhadas. O mais evoluído dos primatas se igualar a uma forma de vida tão básica, diferenciada e impulsivamente destrutiva: Um vírus.

Um vírus em grande escala que não toma células e causa dano ao individuo, mas que consome tudo o que é possível para saciar sua necessidade e sua alma consumista. Realmente não conseguiria imaginar que uma lei imposta a tanto tempo nos levaria a perdição, o “crescer e multiplicar” hoje se tornou no mínimo redundante.

Por isso vejo que o termo Homo Sapiens Sapiens não é o termo adequado, acho que o homem apesar de estar sempre em estado de crescimento tecnológico esqueceu que sabe que sabe. A grande maioria não raciocina mais do que qualquer animal! Quer sobreviver ao ambiente e ser aceito socialmente como qualquer bando.

E é por isso que eu tenho a vergonha e o desprazer de lhes apresentar o que já nos tornamos, mas ainda nos reconheceremos... Apresento a decadência da espécie:

O Homo Sapiens Vírus

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