A “inaturalidade” que a humanidade rumou a ponto de se excluir como animal talvez tenha sido a perdição de nossa existência.
Desde
séculos atrás migramos e nos adaptamos a diferentes meios ambientes,
sempre superando dificuldades, plausível para qualquer tipo de ser, mas
ao nos adaptarmos também destruímos. Ecossistema após ecossistema,
cadeia após cadeia, nos tornamos predadores de predadores.
O
“hilário” do nível evolutivo que chegamos e acho que até Darwin daria
gargalhadas. O mais evoluído dos primatas se igualar a uma forma de vida
tão básica, diferenciada e impulsivamente destrutiva: Um vírus.
Um
vírus em grande escala que não toma células e causa dano ao individuo,
mas que consome tudo o que é possível para saciar sua necessidade e sua
alma consumista. Realmente não conseguiria imaginar que uma lei imposta a
tanto tempo nos levaria a perdição, o “crescer e multiplicar” hoje se
tornou no mínimo redundante.
Por isso vejo que o termo
Homo Sapiens Sapiens não é o termo adequado, acho que o homem apesar de
estar sempre em estado de crescimento tecnológico esqueceu que sabe que
sabe. A grande maioria não raciocina mais do que qualquer animal! Quer
sobreviver ao ambiente e ser aceito socialmente como qualquer bando.
E
é por isso que eu tenho a vergonha e o desprazer de lhes apresentar o
que já nos tornamos, mas ainda nos reconheceremos... Apresento a
decadência da espécie:
O Homo Sapiens Vírus
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