quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A mesma mão, novas palavras


Gostava de quando escrevia com a cabeça, mas meu coração de leão rugiu alto e nada mais se ouve.
A idéia se cala, a razão se omite e me perco, fico sem chão e ando em novas terras desconhecidas e vôo pela imaginação e viajo em sentimentos doces.


Conciliar ambos? É tão possível como misturar água em óleo, o céu a terra...
Um fala e o outro escuta e minha cabeça de águia que sempre foi tão afiada agora se cala  e repousa em seu ninho e cego fico para o mundo, leigo aos problemas  que antigamente apontava com tanto vigor e senso de justiça.


O mundo deixou de ser cinza e agora o vejo alucinadamente colorido.
 Problemas batem à porta e eu surdo me faço e assim continuarei até colocarem a porta abaixo.
Nietzsche virou Shakespeare, o idealista cético virou um romancista e deixa novas palavras escorrerem por seus dedos, é assim que me sinto...


Por agora...





** Texto velho que estava esquecido aqui e incompleto

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