Eu que não sou poeta me sinto livre para poder brincar com as palavras da maneira que mais gosto: Faço delas concreto e estilhaços a voar.
Eu que não sou poeta por não saber falar de amor, por mal entendê-lo e agora aprendo a senti-lo, não sou como quem me inspirou a escrever apesar da influencia.
Eu que não sou poeta por ter rimas e estrofes como uma leve tortura, o limite, a necessidade de aparência. Linda arte desses senhores e senhoras de mente leve e espirito dançante, mas que a mim não corresponde.
Eu por não ser poeta me vejo livre também para invadir esse espaço sem o menor sentimento de culpa e sair sem temer olhares de desprezo e rancor.
Que me venham aos olhos as mais belas poesias das mais belas pessoas, dos poetas que ainda vivem e dos que morreram, mas que ainda residem entre os versos.
Que sejam feitas mais mil existências do amor e cada uma com sua doçura e que a vida seja avivada com todos os devaneios.
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